sábado, 24 de setembro de 2011


Por que estudar Matemática?
A principal razão para se estudar a matemática de nível avançado é que ela é interessante e prazerosa.
As pessoas gostam de sua característica desafiadora, de sua clareza, e do fato de que você pode saber se está certo ou não.
A solução de um problema provoca uma excitação e uma satisfação. Você vai encontrar todos estes aspectos em um curso de nível superior. Você também deve estar ciente da enorme importância da matemática, e do modo como ela está avançando numa velocidade espetacular.
Matemática é sobre padrões e estruturas; ela é sobre análise lógica, dedução, cálculo dentro de padrões e estruturas. Quando os padrões são encontrados, freqüentemente em muitas áreas diferentes da ciência e da tecnologia, a matemática destes padrões pode ser usada para explicar e controlar situações e acontecimentos naturais.
A matemática tem uma influência persuasiva em nossas vidas cotidianas, e contribue para a riqueza do país.
A importância da matemática
O uso diário da aritmética e a apresentação de informações através de gráficos, são um lugar comum no nosso dia a dia. Estes são os aspectos elementares da matemática. A matemática avançada é amplamente usada mas, freqüentemente, de um modo invisível e inesperado. A matemática dos códigos de correção de erros é aplicada a aparelhos CD e a computadores. As fotos estonteantes de longínquos planetas enviadas pelo Voyager II não poderiam ter sua clareza e sua qualidade sem esta matemática. A jornada do Voyager aos planetas não poderia ter sido calculada sem a matemática das equações diferenciais. Sempre que se diz que avanços são feitos com super-computadores, tem que ter uma teoria matemática que instrui o computador sobre o que deve ser feito, desse modo permitindo a ele que aplique sua capacidade de rapidez e exatidão.
O desenvolvimento dos computadores foi iniciado nos Estados Unidos pelos matemáticos e lógicos, que continuam a dar importantes contribuições à teoria da ciência da computação. A próxima geração de softwares requer os métodos matemáticos mais recentes daquela que é chamada teoria das categorias, uma teoria de estruturas matemáticas que tem trazido novas perspectivas aos fundamentos da matemática e da lógica. As ciências físicas (química, física, oceanografia, astronomia) requer matemática para o desenvolvimento de suas teorias. Em ecologia, a matemática tem sido usada quando se estudam as leis da dinâmica populacional. A estatística fornece teoria e métodos para a análise de muitos tipos de dados. A estatística também é essencial em medicina, para a análise de dados das causas de doenças e da utilidade de novas drogas. A viagem de avião não teria sido possível sem a matemática dos fluxos de ar e do controle de sistemas. Scanners de corpo são a expressão de matemática sutil, descoberta no Século 19, que torna possível a construção de uma imagem do interior do objeto a partir da informação de um certo número de visualizações dele por meio de raios-X. Assim, a matemática é freqüentemente envolvida com as questões de vida e de morte. Estas aplicações têm sido desenvolvidas freqüentemente a partir do estudo de idéias gerais por si mesmas: números, simetria, área e volume, taxa de variação, forma, dimensão, aleatoriedade, e muitas outras. A matemática faz contribuições especiais ao estudo destas idéias, a saber os métodos de definições precisas; argumentos cuidadosos e rigorosos; representação de idéias por meio de vários métodos, incluindo símbolos e fórmulas, figuras e gráficos; métodos de cálculo; e a obtenção de soluções precisas de problemas claramente enunciados, ou afirmações claras dos limites do conhecimento. Estas características permitem à matemática fornecer um fundamento sólido a muitos aspectos da vida cotidiana, e oferecer uma compreensão das complexidades inerentes a situações aparentemente muito simples. Por estas razões matemática e cálculo têm sido associados desde os primeiros tempos. Nos tempos modernos, a necessidade de cálculos matemáticos muito rápidos em tempos de guerra, particularmente em balística, e em decodificação, foi um forte estímulo para o desenvolvimento do computador eletrônico. A existência de computadores de alta velocidade agora ajuda os matemáticos a calcular e a visualizar situações como nunca antes. Estes cálculos também se desenvolveram do cálculo numérico ao cálculo simbólico, e atualmente ao cálculo das próprias estruturas matemáticas. Este último é muito recente, e parece estar levando a uma grande transformação. Estas capacidades mudam, não a natureza da matemática, mas o poder do matemático, que aumenta talvez um milhão de vezes a possibilidade de compreender, de questionar e de explorar.
Existe também uma interação no sentido contrário. A noção de computação não teria adquirido sentido sem a Matemática, e foi a análise dos métodos matemáticos feita pelos matemáticos que levou à noção de computador programável.
De fato, dois matemáticos, von Neumann nos Estados Unidos e Turing na Inglaterra, são conhecidos como os pais dos computadores modernos. A análise da computação, e as tentativas de torná-la tão confiável quanto possível, precisa de Matemática profunda, e esta necessidade está aumentando. Um computador, a menos que seja programado, é nada mais do que uma caixa de metal, vidro, silício, etc. A programação expressa algoritmos de uma forma adequada para o computador. A Matemática é necessária como uma linguagem para a especificação, para a determinação do que é que deve ser feito, como e quando, e para a verificação de que os programas e os algoritmos funcionam corretamente. A Matemática é essencial para o uso correto dos computadores na maioria das aplicações e as necessidades matemáticas da computação têm originado muitas questões novas e excitantes.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Curiosidade Matemática



A matemática tem coisas que nem Pitágoras explicaria.

Aqui vai uma delas... Pegue num lápis e numa folha de papel.



1- Escreva os 3 primeiros algarismos de seu telefone (não vale o indicativo 91, 96, 21 ou 22 ou 26...);

2- Multiplique por 80.

3- Some 1.

4- Multiplique por 250.

5- Some com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone.

6- Some com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone de novo.

7- Diminua 250.

8- Divida por 2.



Reconhece o resultado???????

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Plano de aula

PLANO DE AULA

Conteúdo: Perímetro e área
Objetivo:
  • Determinar o perímetro de um polígono;
  • Resolver problemas que envolvam perímetro de polígonos;
  • Associar a uma superfície um número que expressa a medida dessa superfície e que se denomina área.
  • Calcular as áreas de figuras.
Tempo estimado: Duas aulas de 50 minutos
Material e recursos necessários: Quadro branco, pincel para quadro branco, folha de ofício A4, papel quadriculado, TV pendrive
Desenvolvimento:
1ª etapa: Questionar aos alunos o que eles entendem por perímetro.
2ª etapa: Aplicar a atividade 1, utilizando a Tv pendrive.
3ª etapa: Verificar com os alunos como foi possível adquirir a resposta.
4ª etapa: Formalizar o que é perímetro de um polígono.
5ª etapa: Aplicar resolução de problemas com perímetro de polígonos.
6ª etapa: Introdução de conceito de área com resolução de problemas.
7ª etapa: Definição de área.
8ª etapa: Aplicação da atividade “O pastor esperto”
9ª etapa: Definição das figuras geométricas planas: área do retângulo, área do quadrado, área do paralelogramo, área do triângulo, área do trapézio.
10ª etapa: Aplicar resolução de problemas com áreas de figuras geométricas planas.

Referência:
Júnior, J. R. Giovanni, Castrucci, Benedito. A conquista da matemática, 6° ano. – Ed. Renovada. – São Paulo: FTD, 2009.




Atividade 1:
Seu Olavo trabalha para uma empresa que está loteando uma área. A cada venda de um lote, ele cerca o contorno do terreno com um fio de arame.
A próxima tarefa de seu Olavo é cercar um terreno de 35m de frente por 22m de fundo (lateral). Como você faria para calcular a metragem de fio que seu Olavo vai precisar para cercar todo o terreno? De quantos metros de fio precisará?

Definição de perímetro:
Perímetro de um Polígono
Perímetro de um polígono é a soma das medidas dos seus lados.
Perímetro do retângulo
   b - base ou comprimento
   h - altura ou largura
   Perímetro = 2b + 2h = 2(b + h)
Perímetro dos polígonos regulares
Triângulo equilátero
Quadrado
P = l+ l + l
P = 3 · l
P = l + l + l+ l
P = 4 · l

   

Pentágono
Hexágono
P = l + l + l + l + l
P = 5 ·
P = l + l + l + l + l + l
P = 6 · l
        l - medida do lado do polígono regular
       
 P - perímetro do polígono regular
   Para um polígono de n lados, temos:
P = n · l

Resolução de problemas:
  1. Ana está passeando em uma praça quadrada que tem 24,5m de lado. Ela deu 4 voltas completas no contorno dessa praça. Quantos metros Ana andou? [R. 392m]

  1. Seu João tem 70m de fio de arame. Verifique se essa quantidade de fio é suficiente para ele cercar totalmente:
a)      Um terreno quadrado que tem 17,2m de lado. [R. Sim]
Um terreno retangular que tem 24,5m de com

Plano de aula

CONTEÚDO: FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS



OBJETIVOS

-Converter grau em radiano (e vice-versa);
-Conceituar e construir a circunferência trigonométrica;
-Conceituar e construir os gráficos das funções trigonométricas;
-Solucionar situações-problemas que envolva o conteúdo trabalhado e que sejam             oriundas do cotidiano dos alunos;

RECURSOS

- Quadro branco;
- TV pendrive (com DVD) ou kit multimídia;
- Papel madeira, material geométrico, lápis, borracha, tesoura sem ponta, cola;
- Cópias da definição em anexo para o desenvolvimento da dinâmica;

DESENVOLVIMENTO

I - Revisão superficial das relações métricas no triângulo retângulo (conteúdo já trabalhado);

O principal objetivo é relembrar os valores do seno, cosseno e tangente dos seguintes ângulos.

II – Grau e Radiano (converter grau em radiano/radiano em grau);

Definir as unidades de medida grau e radiano e explicar como convertê-las utilizando exemplos que façam parte do dia a dia.

III - Construção da circunferência trigonométrica e apresentação dos valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos (0, π/2,  π, 3π/2, 2π);

 Pretendemos aplicar uma dinâmica onde os alunos construirão a circunferência trigonométrica ao mesmo tempo em que construímos sua definição.











DINÂMICA - Dividiremos a turma em Duplas ou trios e distribuiremos para cada equipe uma frase que define circunferência, juntamente com um pedaço grande de papel madeira, lápis,... e, em seguida, pediremos para que eles desenhem uma circunferência e depois quando terminarem, nós a desenharemos no quadro ou a mostraremos na TV pendrive.

Falar sobre os valores dos ângulos fundamentais da circunferência.
Falar sobre arcos trigonométricos.


IV - Definir função;

Relembrar a definição de função (conteúdo já trabalhado no 1º ano).
Trabalhar algumas questões que envolva função.

V - Definição das funções seno, cosseno e tangente; Gráficos das funções seno, cosseno e tangente;

Iremos definir cada função e construir seu(s) gráfico(s) (junto com os alunos).
DINÂMICA - Distribuiremos duas ou três questões para cada grupo, com tempo determinado para responder. Depois de respondidas, os alunos irão explicar para toda a turma como conseguiram chegar às respostas (se for duas questões: dois alunos diferentes vão ao quadro). Assim, teremos uma percepção do que eles aprenderam. Quem acertar mais e explicar melhor, levará o brinde.

                                                                                        
REFERÊNCIA

MARCONDES, Sérgio Gentil; Matemática – 7ª edição – São Paulo – Editora Ática, 2004.

Notas de Aula de Prática de Ensino de Matemática. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABJAIAK/7303551-notas-aula-pr-atica-ensino-matem-atica-vi. Acessado em 21 de julho de 2011.


Transformações Trigonométricas: Fórmulas da Adição. Disponível em: http://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/transformacoes-trigonometricas-formulas-adicao.htm. Acessado em 21 de julho de 2011.

Trigonometria. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trigonometria. Acessado em: 31 de julho de 2011.











-Definição para ser distribuída na primeira dinâmica

“Círculo Trigonométrico é um recurso criado para facilitar a visualização destas proporções entre os lados dos triângulos retângulos. Ele consiste em uma circunferência orientada de raio unitário, centrada na origem dos 2 eixos de um plano cartesiano ortogonal, ou seja, um plano definido por duas retas perpendiculares entre si, ambas com o valor 0 (zero) no ponto onde elas se cortam. Existem dois sentidos de marcação dos arcos no ciclo: o sentido positivo, chamado de anti-horário, que se dá a partir da origem dos arcos até o lado terminal do ângulo correspondente ao arco; e o sentido negativo, ou horário, que se dá no sentido contrário ao anterior.”  (Wikipédia)

TALES DE MILETO



Tales de Mileto - Fundador da Escola Jônica
Tales de Mileto (640 a.C.- 550 a.C.) foi considerado o primeiro filósofo e fundador da Escola Jônica (a Jônia era uma região situada no litoral da porção asiática das colônias gregas). Foi geômetra e astrônomo, ficou famoso por ter previsto um eclipse solar no ano de 585 a.C.
Elaborou uma nova forma de pensar, diferente do modelo mítico que encontrava explicações sobre a realidade nos deuses. Suas investigações eram baseadas na observação das coisas, tentando buscar um princípio (arkhé) que permanecesse, apesar do fluir das coisas.
Tales encontrou na água essa substância de onde tudo se origina e para onde tudo retorna na sua existência passageira. Essa posição deve-se ao fato de Tales observar que os animais, as plantas etc., necessitam de água para sobreviver e se desenvolver. Além disso, o mundo até então conhecido também parecia estar "sobre a água”, rodeado e sustentado por ela. Daí Tales acreditar que o princípio universal que cria e rege todas as coisas ser a água.
Disso decorre que a alma, como vida, também era constituída de água e, assim sendo, “todas as coisas estariam cheias de deuses”. Dessa forma, pôde Tales declarar que a magnésia (ímã) atrai o ferro por também possuir uma alma.

Com isso, Tales inaugura uma nova forma de abordar os fenômenos naturais, buscando encontrar noções de causa e origem para a realidade, mas que fossem explicadas não mais pelos desígnios dos deuses e sim pela observação racional que identifica um princípio oculto que gera todas as coisas.
Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP 

domingo, 18 de setembro de 2011


Ao longo do tempo muitos homens conseguiram atingir o êxtase da criação. A estes homens dá-se o nome de MATEMÁTICOS.